

A influência da lua
Desde a antiguidade, a Lua é uma importante referência cultural em calendários, na arte e na mitologia.
Os povos antigos a associavam aos ciclos da vida e da morte.
O filósofo grego Aristóteles acreditava que a insanidade e a epilepsia eram causadas por ela.
O fato é que o único satélite natural da Terra se encontra em rotação sincronizada com ela.
Sem luz própria, ela reflete a luz proveniente do Sol.
Por isso, de acordo com a sua posição em relação ao Sol e à Terra, ela pode aparecer de várias formas, o que representa suas fases: Nova, Crescente, Cheia e Minguante.

Devido a sua força gravitacional, a Lua interage com o volume e a dinâmica de todos os líquidos presentes em nosso planeta,
e isso inclui a seiva das plantas e as marés dos oceanos.
Não podemos esquecer que o corpo humano é composto por 70% de água.
Assim, o nosso fluxo sanguíneo e líquido linfático também devem sofrer sua influência.
Alguns filósofos da Grécia e da Roma antiga acreditavam que o cérebro, sendo o órgão mais úmido do corpo humano, estaria sujeito à mesma influência da Lua. Foi assim que nasceu a expressão lunática (inspirada na deusa romana da lua, Luna), utilizada para descrever todas as pessoas que eram momentaneamente levadas à loucura em algum momento do ciclo lunar.
Mais tarde, alguns estudos psiquiátricos demonstraram essa influência da lua nos seres humanos, como por exemplo, o do psiquiatra Thomas Wehr, que publicou um artigo descrevendo sobre 17 pacientes com transtorno bipolar que apresentavam alternância entre seus humores de acordo com a lua (clique para acessar a matéria da BBC, que menciona outros casos, como o do psiquatra David Avery e o cronobiólogo Anne Wirz-Justice).
Dito isso, o processo de autoconhecimento desencadeado pela prática do Yoga, envolve a percepção de como somos efetuados por fatores externos (e internos).
A imersão na cultura yogi nos leva a um senso de união com o todo _ com a natureza e todos os seres. Assim, fica quase impossível não se sentir preenchido pela magia da lua e os seus mistérios.
Basta a observar a lua no céu, para se familiarizar com o seu processo de transformação semanal.
As mudanças de fase nos ensinam a contemplar a impermanência; aceitando o fato de que tudo muda, o tempo todo. Contemplar a lua é reconhecer altos e baixos. É trabalhar no desapego. É aprender olhar para as sombras do nosso próprio ser, como uma forma de autoestudo, na busca pela cura; pela evolução.
Devido a sua força gravitacional, a Lua interage com o volume e a dinâmica de todos os líquidos presentes em nosso planeta,
e isso inclui a seiva das plantas e as marés dos oceanos.
Não podemos esquecer que o corpo humano é composto por 70% de água.
Assim, o nosso fluxo sanguíneo e líquido linfático também devem sofrer sua influência.
Alguns filósofos da Grécia e da Roma antiga acreditavam que o cérebro, sendo o órgão mais úmido do corpo humano, estaria sujeito à mesma influência da Lua. Foi assim que nasceu a expressão lunática (inspirada na deusa romana da lua, Luna), utilizada para descrever todas as pessoas que eram momentaneamente levadas à loucura em algum momento do ciclo lunar.
Mais tarde, alguns estudos psiquiátricos demonstraram essa influência da lua nos seres humanos, como por exemplo, o do psiquiatra Thomas Wehr, que publicou um artigo descrevendo sobre 17 pacientes com transtorno bipolar que apresentavam alternância entre seus humores de acordo com a lua (clique para acessar a matéria da BBC, que menciona outros casos, como o do psiquatra David Avery e o cronobiólogo Anne Wirz-Justice).
Dito isso, o processo de autoconhecimento desencadeado pela prática do Yoga, envolve a percepção de como somos efetuados por fatores externos (e internos).
A imersão na cultura yogi nos leva a um senso de união com o todo _ com a natureza e todos os seres. Assim, fica quase impossível não se sentir preenchido pela magia da lua e os seus mistérios.
Basta a observar a lua no céu, para se familiarizar com o seu processo de transformação semanal.
As mudanças de fase nos ensinam a contemplar a impermanência; aceitando o fato de que tudo muda, o tempo todo. Contemplar a lua é reconhecer altos e baixos. É trabalhar no desapego. É aprender olhar para as sombras do nosso próprio ser, como uma forma de autoestudo, na busca pela cura; pela evolução.
a lua e o feminino
De acordo com a cultura védica, a lua é um planeta feminino.
Ela simboliza o amor maternal, a sensibilidade, o cuidado, a intuição.
O emocional e a inconstância são inerentes da mulher e da lua: ambas são CÍCLICAS.
Transformações durante o período de 28/29 dias são inerentes da mulher e da lua.
Muitos estudos correlacionam as 4 fases da lua com as 4 fases do ciclo menstrual feminino,
destacando semelhanças entre os efeitos hormonais no corpo da mulher
e os efeitos da lua e sua atração gravitacional sobre a Terra.
LUA NOVA > FASE MENSTRUAL
LUA CRESCENTE > FASE FOLICULAR
LUA CHEIA > FASE FÉRTIL
LUA MINGUANTE > FASE PRÉ MENSTRUAL (FAMOSA TPM)
Para a mulher, a conexão com as fases lunares reflete em uma intimidade maior com os seus próprios ciclos internos. Ao se familiarizar com o funcionamento do próprio corpo, reconhecendo as suas alterações hormonais, é possível desfrutar de cada fase, utilizando
elas a seu favor.
É claro que, nem sempre, a fase menstrual (da sua "lua interna") irá bater com a fase nova (da lua externa), por exemplo. São duas forças diferentes operando, ao mesmo tempo sobre a mulher. E quanto mais intimidade ela ganha com esses ciclos, mais natural se torna identificar de que forma essas forças a influencia. Identificando essas influências, fica mais fácil tomar decisões e planejar ações.
Ex: uma mulher consciente da sua fase pré-menstrual, prefere se recolher, evitando se
envolver em conversas/discussões polêmicas, porque sabe que a queda hormonal não a
favorece nos quesitos clareza e discernimento :)

então o yoga lunar é direcionado apenas para o público feminino?
Absolutamente NÃO!
O masculino e o feminino são energias opostas e complementares, presentes em todos os seres vivos.
E isso não tem nada a ver com sexualidade.
O princípio do Yin & Yang determina a energia masculina como aquela que está relacionada ao nosso poder de ação, ao raciocínio lógico, autonomia, decisão.
Já a energia feminina se refere ao nosso lado passivo, receptivo; aquele que cria, acolhe, ama, confia.
O problema da humanidade atual, é o excesso da energia masculina em todos os seres. A maneira patriarcal como fomos criados nos levou a enxergar a manifestação da energia feminina como um sinal de fraqueza (homens não podem chorar; mulheres que não trabalham e apenas cuidam da casa, não têm valor... etc.)
Assim, brutalidade, autoritarismo/necessidade de controle, arrogância, competitividade, individualismo e muita ansiedade, são algumas das manifestações destrutivas desse desarranjo entre as nossas polaridades na Terra.
A conexão com a lua busca o despertar da energia feminina que habita cada um de nós, seres humanos.
Um despertar essencial para o equilíbrio do planeta:
Mais empatia, mais cuidado, mais vulnerabilidade, mais conexão com a natureza... enfim: mais AMOR.

As quatro fases



